"Dói muito, mas eu não vou parar. A minha não-desistência é o que de melhor posso oferecer a você e a mim neste momento. Pois isso, saiba, isso que poderá me matar, eu sei, é a única coisa que poderá me salvar. Um dia entenderemos talvez."
Caio F. Abreu
'Let the rain come down and wash away my tears Let it fill my soul and drown my fears.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
A idéia é a rotina do papel;
O céu é a rotina do edifício;
O início é a rotina do final;
A escolha é a rotina do gosto;
A rotina do espelho, é o oposto.
A rotina do jornal é o fato;
A celebridade é a rotina do boato;
A rotina da mão é o toque;
A rotina da garganta, é o rock.
O coração é a rotina da batida;
A rotina do equilíbrio é a medida;
O vento é a rotina do assobio;
A rotina da pele, é o arrepio.
A rotina do perfume é a lembrança;
O pé é a rotina da dança;
Julieta é a rotina do queijo;
A rotina da boca, é o desejo.
A rotina do caminho é a direção;
A rotina do destino é a certeza;
Toda rotina tem sua beleza
O céu é a rotina do edifício;
O início é a rotina do final;
A escolha é a rotina do gosto;
A rotina do espelho, é o oposto.
A rotina do jornal é o fato;
A celebridade é a rotina do boato;
A rotina da mão é o toque;
A rotina da garganta, é o rock.
O coração é a rotina da batida;
A rotina do equilíbrio é a medida;
O vento é a rotina do assobio;
A rotina da pele, é o arrepio.
A rotina do perfume é a lembrança;
O pé é a rotina da dança;
Julieta é a rotina do queijo;
A rotina da boca, é o desejo.
A rotina do caminho é a direção;
A rotina do destino é a certeza;
Toda rotina tem sua beleza
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
"Quanto a mim, a voz tão rouca, fico por aqui mesmo comparecendo a atos públicos, pichando muros contra usinas nucleares, em plena ressaca, um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Teresa de Calcutá, um dia de merda enquanto seguro aquele maldito emprego de oito horas diárias para poder pagar essa poltrona de couro autêntico onde neste exato momento vossa reverendíssima assenta sua preciosa bunda e essa exótica mesinha-de-centro em junco indiano que apóia nossos fatigados pés descalços ao fim de mais outra semana de batalhas inúteis, fantasias escapistas, maus orgasmos e crediários atrasados."
Caio F. Abreu
terça-feira, 2 de novembro de 2010
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